Tupi carimba a faixa do Catarinense. 27 de Janeiro de 2010.
Se pudesse prever um dia perfeito, talvez a diretoria e a comissão técnica do Tupi esquecessem de algo que engrandeceu o sábado (23) em Presidente Getúlio. Apesar da distância, cada quilômetro percorrido pela delegação do Índio Gasparense valeu a pena. Vitória fora de casa com muitos gols contra um adversário forte que comemorava suas conquistas no ano que passou; um bom campo e uma recepção exemplar foram os ingredientes do amistoso entre o Alviverde Gasparense e o Catarinense de Presidente Getúlio, que terminou com vitória do Tupi por 5 a 4. Claro que quando começou o jogo parecia que o Índio iria viver um sábado de pesadelos. Com muita desatenção e um mau posicionamento em campo, a equipe comandada pelo técnico Celço Nicodemus, logo nos primeiros minutos viu o placar ser aberto pelo goleiro Vagner, que converteu o pênalti cometido por Lulu. Depois do susto veio o alívio. Após cruzamento de Leco, Guilherme de cabeça empatou a partida. Porém, a alegria durou pouco tempo e o Catarinense conseguiu ampliar o placar com um gol de cabeça de Daniel. Momentos antes, o goleiro Nei, do Tupi, cometeu o segundo pênalti, mas Gilson escorregou e chutou para fora. O erro foi rapidamente corrigido por Gilson, que ampliou o marcador e colocou seu time com dois gols de vantagem sobre o time de Gaspar. A partir daí o jogo começou a mudar e o Tupi conseguiu se organizar em campo e ameaçar mais vezes o gol de Vagner. Entretanto, a reação só aconteceu após Celço colocar Bolomini, que da entrada da área chutou no canto direito do goleiro do Catarinense para diminuir. O Tupi teve muitas chances de gol, principalmente com João Spengler, que acertou por quatro vezes a trave adversária, em um total de 10 finalizações no primeiro tempo. Mas o empate não saiu dos pés de João e sim de Leco, que improvisado na lateral esquerda fez um ótimo primeiro tempo. O gol foi a prova de que entrosamento é fundamental no futebol e o lance do gol saiu dos pés de seu irmão Rafinha que o viu entrar sozinho na área para empatar a partida. Antes do fim do primeiro tempo, o Tupi teve a chance de virar, mas um erro do árbitro impediu que João marcasse, após o rebote da cobrança de pênalti perdida por Alison. O árbitro, ao invés de mandar voltar a cobrança, por considerar que o jogador do Tupi tinha invadido a área antes da cobrança, anulou o gol. No segundo tempo, o técnico mexeu na equipe e quem entrou ajudou o time a virar o jogo e selar a vitória final por 5 a 4, com gols de Geone e Cigano, com Gilson marcando seu segundo gol e diminuindo para o Catarinense no último minuto de jogo. Análise do técnico. No fim do primeiro tempo, o técnico Celço Nicodemus, justificou o início confuso do time, pelo fato de não ter tido oportunidade de realizar coletivos, esse ano, para acertar o posicionamento da equipe. “Houve muita falta de atenção e mau posicionamento do time. Não fizemos coletivo, mesmo assim fiquei surpreso com o volume de jogo e as oportunidades de gol criadas”, disse Celço. Terminado o jogo, o técnico ressaltou a importância da preparação física. “Já deu para ver que isso pode fazer a diferença no Regional da LPD. Gostei muito do desempenho dos jogadores e apesar de jovens suportaram o descontrole do início e conseguiram reverter a situação adversa. O grupo está unido”, concluiu o treinador. Recepção. Para o Catarinense era um jogo festivo e serviu para entrega de faixas dos títulos conquistados pela equipe em 2009, o Campeonato da SDR e o Municipal. Por isso, além da partida os dirigentes da Associação Desportiva Recreativa Catarinense prepararam um delicioso costelaço em fogo de chão e também uma confraternização após a partida. Resenha (Por Carlos Erbs Jr.) "O Tupi apresentou um bom futebol diante da equipe do Catarinense. Falta muito para o Regional, mas está no caminho certo. O preparo físico fez a diferença, porém na competição oficial precisará de pelo menos mais dois jogadores experientes para cadenciar o jogo dos mais novos. Destaques para Leco, tanto na lateral esquerda, como no meio, no segundo tempo; Rafinha, Maluco, João e Alison. Bolomini entrou muito bem na partida, inclusive marcando um gol. Pela experiência da dupla, a zaga tem que ser mesmo, Schramm e Lulu". Os times Tupi Nei; Rafael (Geone), Lulu, Vagner (Schramm) e Leco; Maluco, Rafinha (Cigano), Alison e Guilherme (Bolomini/Nanico); João e Lucas (Guga).
Catarinense Vagner; Daniel, Fabiano, Maico e Cleiton; Rodrigo, Edmilson, Osnildo e Edcarlos; Gilson e André. Jornal Metas - Gaspar Edição 655