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 LPD - Copa Pomerode - Futebol Adulto Federado ... Coronavírus .
 
O futuro da Copa Pomerode, após o coronavírus.
Por Jornal de Pomerode/Esporte - Publicado em 17/04/2020 16:12
Campeonato realizou apenas um jogo, em 2020 (Arquivo / Jornal de Pomerode)
O período de incertezas, acerca de quando a pandemia do coronavírus começará a se dissipar e a vida voltar ao normal, também se faz presente no esporte. Em todo o mundo, as competições vivem um momento de expectativa, pelas suas retomadas ou se precisarão ser realizadas mudanças.
Isso também pode ser notado aqui na cidade, mais precisamente, na Copa Pomerode de Futebol Adulto Masculino. Com apenas uma partida disputada pela competição, no dia 15 de março - vitória do Floresta diante do Raios, por 5 a 2 -, as conversações pela volta das disputas começam a ganhar forma. “Eu sou muito otimista com relação a isso, afinal, ainda temos tempo para discutir a melhor forma de serem retomadas as competições geridas pela Liga Pomerodense de Desportos. Eu dependo da Federação dar o aval para proceder desta ou daquela maneira, mas o meu propósito é terminar a competição, que já foi iniciada. Se ela não tivesse começado, poderia ser diferente. Mas estamos em abril e temos o ano todo pela frente”, pondera o presidente da LPD, Ademar Ramthun. Além disso, também será preciso adequar o calendário com outras competições que têm a participação de times pomerodenses, como o Campeonato Interligas. “Estamos conversando sobre esse assunto, inclusive, a LBF deu a ideia de fazermos um Regional entre Blumenau e Pomerode, para apontar o representante à competição estadual. Se tivermos que fazer o Interligas, nesse meio, posso até pensar em modificar a fórmula de disputa, porque a Federação deve mexer no Estadual. Mas, como já falei, ainda é cedo para tomar decisões precipitadas. Nossa fé tem que prevalecer e tudo vai melhorar. Temos que ter tranquilidade e esperar o momento certo”, conclui. Ademar Ramthun, presidente da LPD.
Floresta - Procurados pela reportagem do Jornal de Pomerode, representantes das equipes que participam da Copa Pomerode se pronunciaram sobre a continuação das disputas. Para o presidente do Floresta, Ivo Brehmer, o período é de grande expectativa e ansiedade pela volta da competição regional.Jornal de Pomerode - Já existe alguma programação do clube, caso a competição volte nas próximas semanas ?Ivo Brehmer - A nossa programação para a Copa Pomerode estava toda pronta, definida e organizada. Agora, precisamos esperar para ver o que a LPD vai nos passar e se teremos alterações no campeonato. A princípio, nossa equipe está pronta. Fizemos a estreia com um bom resultado e, se a competição voltasse no domingo, por exemplo, estaríamos prontos. Mas antes de voltar a campo, deveríamos fazer uma reavaliação de toda a competição, para que ela recomece.
JP - Como está sendo este período para os jogadores? O que eles têm relatado?
IB - Para os nossos jogadores, deve ser angustiante, pois sabemos que eles jogam futebol além das competições, durante a semana, e fazem treinos, academias, corridas, futevôlei... Até mesmo para a gente, que gosta do esporte, é um período terrível, faz muita falta. Imagina, uma vida inteira ligada ao esporte e isso ser cortado abruptamente. Para os atletas é muito pior, pois há competividade e muitos, também, dependem dos recursos provenientes dos jogos, o popular “bicho”. E o que eles relatam para a gente é essa agonia de não poder entrar em campo. É algo surreal, que poderemos contar aos nossos filhos e netos.
Ivo Brehmer, presidente do Floresta.
JP - Você acha que a fórmula deve se manter a mesma ou devem ser discutidos outros formatos para a sequência da competição?
IB - Como falei anteriormente, quando a competição voltar, o ideal é que se faça uma reunião para deliberar sobre isso. Reavaliar e ver todas as datas, porque isso vai alterar todo o calendário do ano e, principalmente, se as equipes terão orçamento para disputar a competição. Quanto à fórmula, acredito que não deva mudar, pelo fato de ser um campeonato curto.
JP - Qual o impacto para o futebol como um todo, em virtude desta pandemia?
IB - Muito grande, pois até equipes grandes, profissionais, estão começando a perder apoio. Esperamos que esse impacto não seja muito sentido no futebol amador, que é feito mais com paixão, envolvimento das pessoas do clube e muito trabalho voluntário. Mas, mesmo assim, muitas equipes terão muita dificuldade para enxugar o orçamento, inclusive, os jogadores terão que se adequar a esta nova realidade. Todos serão obrigados a “cortar na carne” para que se tenha esta retomada. Fizemos a estreia com um bom resultado e, se a competição voltasse no domingo, por exemplo, estaríamos prontos.
JP - Como o clube está lidando com tudo isso?
IB - Nossa diretoria tem como uma de suas vocações, manter o clube aberto, funcionando, ativo. Desde que assumimos, colocamos diversas modalidades, como escolinha, campeonatos, futebol feminino, time principal, patotas no Soccer... Uma de nossas alegrias era ver o clube ativo, agora, está sendo um tristeza passar ali, há mais de um mês, e ver os portões fechados, luzes apagadas e ninguém no estádio. Mas estamos aproveitando o período para realização de algumas obras melhorias da estrutura, para que o Floresta volte ainda melhor do que estava.
JP - Qual a opinião de se jogar, por exemplo, com portões fechados?
IB - Acataremos qualquer tipo de determinação, principalmente, nas competições federadas. Por isso, acredito que, num primeiro momento, os jogos devam ser realizados com portões fechados. Mas como o amador não possui uma grande aglomeração de pessoas, pode-se fazer algumas adaptações. Particularmente, eu não gosto, pois o futebol precisa ter o calor da torcida, mas se for necessário, vamos fazer, para que não haja nenhum risco a ninguém, principalmente, na questão sanitária. Sport Club Jaraguá - Segundo o presidente Valdemir da Silva, para a equipe de Jaraguá do Sul, o período de quarentena está sendo difícil, e será ainda mais, para o futuro dos clubes.Jornal de Pomerode - Já existe alguma programação do clube, caso a competição volte nas próximas semanas?
Valdemir da Silva - Infelizmente, não, porque nossos atletas são todos praticamente de outras cidades. Então, para nós, o clube só deve voltar às atividades em maio, isso se liberar o ônibus coletivos.
JP - Como está sendo este período para os jogadores? O que eles têm relatado?
VS - Para todos, a falta do futebol é muito ruim, afinal, estamos acostumado com os jogos.
Valdemir da Silva, presidente do Sport Club Jaraguá.
JP - Você acha que a fórmula deve se manter a mesma ou devem ser discutidos outros formatos para a sequência da competição?
VS - Este ano vai ser um ano difícil. Por isso, acho que poderíamos estudar novas fórmulas, como um campeonato não federado, por exemplo.
JP - Qual o impacto para o futebol como um todo, em virtude desta pandemia?
VS - O futebol gera muitos empregos, diretos e indiretos. Veja a TV, sem futebol. Falta algo, sem contar que este esporte faz parte da cultura mundial. Por isso, o impacto já está sendo muito grande. Este ano vai ser um ano difícil. Por isso, acho que poderíamos estudar novas fórmulas, como um campeonato não federado, por exemplo. JP - Como o clube está lidando com tudo isso?
VS - Por si só, a quarentena é um período de muitas dificuldades, e com a gente, não está sendo diferente.
JP - Qual a opinião de se jogar, por exemplo, com portões fechados?
VS - Algumas partidas até pode ser, mas sem a torcida, o futebol perde o encanto. Raios - Para o estreante da competição, neste momento, é preciso compaixão ao próximo, pois não está sendo fácil para ninguém. Segundo o técnico da equipe, Jeferson Figueiró Amaro, é preciso positividade e força para que todos possam voltar ainda mais fortalecidos.
Jornal de Pomerode - Já existe alguma programação do clube, caso a competição volte nas próximas semanas?
Jeferson Figueiró Amaro - O planejamento sempre é traçado com empecilhos pelo caminho. Claro, não esperávamos um desse como a pandemia, mas se a competição voltar, iremos sentar e ajustar, novamente, o planejamento com a diretoria.
JP - Como está sendo este período para os jogadores? O que eles têm relatado?
JFA - Este, é um período de cada um cuidar de si e de sua família. Conversando em nosso grupo de WhatsApp, todos entendem o momento, mas com uma expectativa que isso passe logo e todos voltem a jogar. Sem o futebol do fim de semana, os atletas se sentem incompletos. Já na parte física, todos têm tentando se cuidar, da melhor maneira, com exercícios em casa.
JP - Você acha que a fórmula deve se manter a mesma ou devem ser discutidos outros formatos para a sequência da competição?
JFA - Depende. Se voltar logo, talvez possa se manter a forma de disputa, porém, se a paralisação prolongar o adiamento da competição, podem, sim, ser discutidos outros meios de disputa ou o cancelamento da competição. Tudo irá depender de quando será liberada a prática esportiva.
Jeferson Figueiró Amaro, técnico do Raios.
JP - Qual o impacto para o futebol como um todo, em virtude desta pandemia?
JFA - Enorme, tanto esportivo, quanto econômico e social. Isso afetou tudo e todos os meios, atletas, dirigentes, jornalistas, arbitragem, quem promove a competição, torcedores. É um impacto incalculável, em se falando no cenário mundial.
JP - Como o clube está lidando com tudo isso?
JFA - Com cautela, pois tudo que se ouve no momento são incertezas, sem poder participar de nenhuma competição ou ter contato com nossos atletas. O momento é de termos paciência e cuidados. Sem o futebol do fim de semana, os atletas se sentem incompletos. Já na parte física, todos têm tentando se cuidar, da melhor maneira, com exercícios em casa.
JP - Qual a opinião de se jogar, por exemplo, com portões fechados?
JFA - Não concordo, pois o futebol é feito de paixão, emoção, com a presença dos torcedores, familiares e comunidade, ainda mais no amador. Entretanto, nesse momento entendo que seria um cuidado a mais, pois no futebol mundial também se jogou e está sendo discutido de jogar com portões fechados. Eu entendo o cuidado, porém, acho uma perda para o esporte, sem os apaixonados da bola poder prestigiar o espetáculo. Mais uma vez, devemos aguardar o desenrolar da situação.
Vera Cruz - Segundo Adriano Búrigo, dirigente do Vera Cruz, apesar do momento triste, a saúde de todos deve ser priorizada, observando todas as determinações das autoridades de saúde e do governo.
Jornal de Pomerode - Já existe alguma programação do clube, caso a competição volte nas próximas semanas?
Adriano Búrigo - Estamos aguardando uma posição de como vai ficar a situação, por parte da Federação e da Liga Pomerodense, para que possamos nos programar. Hoje, o decreto diz que não pode haver nenhum evento esportivo até o dia 31 de maio e estamos acompanhando toda a situação.
JP - Como está sendo este período para os jogadores? O que eles têm relatado?
AB - Eles queriam é estar jogando e recebendo a ajuda de custo, e isto está fazendo falta, neste momento. Todos estão agoniados para voltar logo, mas todos estão se cuidando e aguardando o que pode acontecer.
Adriano Búrigo, dirigente do Vera Cruz.
JP - Você acha que a fórmula deve se manter a mesma ou devem ser discutidos outros formatos para a sequência da competição?
AB - Como o nosso campeonato é curto, eu acredito que não deva mudar nada, afinal, são só quatro equipes e oito datas. Inclusive, eu teria uma ideia, para que as disputas, se fosse o caso, terminassem mais rápido: realizar jogos durante a semana à noite, também. Acredito que tanto nós, quanto o Floresta, como possuímos iluminação, poderíamos nos adequar, para que a competição fosse encurtada, se preciso.
JP - Qual o impacto para o futebol como um todo, em virtude desta pandemia?
AB - Principalmente no amador, é a parada em si, estar sem futebol aos fins de semana, o que faz falta para o caixa dos times. Além dos eventos, que também não podem ser realizados. Por exemplo, o Vera Cruz tem a Feijoada, a Rifa, hoje, ninguém está investindo em mais nada e tem a questão dos patrocinadores. Não sabemos como vai ficar, a partir do momento em que tudo voltar ao normal, se eles vão continuar ajudando ou não. Eu teria uma ideia, para que as disputas, se fosse o caso, terminassem mais rápido: realizar jogos durante a semana à noite, também.
JP - Como o clube está lidando com tudo isso?
AB - A princípio, de certa maneira, estamos tranquilos, não há muito o que fazer. Lá no Vera Cruz está tudo parado, o clube não tem como se movimentar, as patotas não estão podendo jogar, então, temos que esperar até o fim de maio, para ver o que vai acontecer.
JP - Qual a opinião de se jogar, por exemplo, com portões fechados?
AB - Eu sou contra, pois o principal fator de haver o futebol amador, na região, é o torcedor, que pode ir ao campo e participar dos jogos. Está todo mundo esperando, afinal, serão mais de dois meses de paralisação, e quando voltar, teremos que jogar de portões fechados? Acredito que isso iria tirar o brilho dos jogos e ficaria uma situação ruim para os torcedores.

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Data: 20/04/2020
Fonte: LPD-JP
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