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 LPD - Atleta Matheus Peyerl - 12 anos ...
 
Menino pomerodense assina contrato com empresários para gerenciar carreira
16 OUTUBRO 2020 16:46:00 - JMV - Pilo

Mesmo ainda sendo um menino de 12 anos, ele já, desde cedo, assumiu grandes responsabilidades. E agora, ainda mais, depois de assinar o seu primeiro contrato com empresários que irão gerenciar a sua carreira.
O pomerodense Matheus Felipe Peyerl, desde o ano passado, integra as categorias de base do Flamengo e mora no Rio de Janeiro, com seu pai. Por isso, o seu futebol chamou a atenção de pessoas ligadas ao futebol, que decidiram investir no garoto.
"O contrato de três anos vai possibilitar ao Matheus ter garantido material esportivo e uma ajuda de custo do aluguel, quando meu marido Vilmar voltar a morar lá com ele no Rio de Janeiro", ressalta a mãe, Roseli Luiza Luetzow.
O contato para que isso acontecesse veio através do diretor do Trieste Futebol Clube, de Curitiba, Rafael Stival.
O garoto está naquela cidade, em treinamento, fazendo a sua preparação para quando puder voltar ao clube rubro-negro.
O Trieste é parceiro do Flamengo na revelação de novos talentos.
"Os dois empresários estiveram em Curitiba e viram o Matheus treinando e se interessaram por ele. Além de acompanhar a carreira do nosso filho, esse contrato tem algumas regras que ele terá que seguir, além dos direitos de imagem. Ou seja, ele terá que ser ainda mais 'profissional'.
Mas estamos muito satisfeitos com tudo isso, afinal, era um sonho do Matheus", destaca Roseli.(Fonte/Bob Gonçalves/JP)
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Alma de menino, responsabilidade de gente grande.
Goleiro das categorias de base do Flamengo, o pomerodense Matheus Peyerl assina seu primeiro contrato com empresários ligados ao futebol.
Por Jornal de Pomerode/Especiais - Publicado em 09/10/2020 15:42 - Foto: Divulgação
Mesmo ainda sendo um menino de 12 anos, ele já, desde cedo, assumiu grandes responsabilidades. E agora, ainda mais, depois de assinar o seu primeiro contrato com empresários, que irão gerenciar a sua carreira. Matheus Felipe Peyerl, desde o ano passado, integra as categorias de base do Flamengo e mora no Rio do Janeiro, com seu pai. Por isso, o seu futebol chamou a atenção de pessoas ligadas ao futebol, que decidiram investir no garoto.
“O contrato de três anos vai possibilitar o Matheus ter garantido material esportivo e uma ajuda de custo do aluguel, quando meu marido Vilmar voltar a morar lá com ele no Rio de Janeiro”, ressalta a mãe, Roseli Luiza Luetzow.
O contato para que isso acontecesse veio através do diretor do Trieste Futebol Clube, de Curitiba, Rafael Stival. O garoto está naquela cidade, em treinamento, fazendo a sua preparação quando puder voltar ao clube rubro-negro.
O Trieste é parceiro do Flamengo na revelação de novos talentos.
“Os dois empresários estiveram em Curitiba e viram o Matheus treinando e se interessaram por ele. Além de acompanhar a carreira do nosso filho, esse contrato tem algumas regras que ele terá que seguir, além dos direitos de imagem. Ou seja, ele terá que ser ainda mais ‘profissional’. Mas estamos muito satisfeitos com tudo isso, afinal, era um sonho do Matheus”, destaca Roseli. Matheus Felipe Peyerl, goleiro das categorias de base do Flamengo | Foto: Divulgação
Tudo isso vem como um alento, após um período difícil, enfrentado pela família, durante a pandemia da Covid-19. Isso porque o jovem goleiro teve que voltar a Pomerode e permanecer junto à sua família, sem poder treinar. “Foi bem complicado, pois ele ficava em casa e evitava circular. Só que isso acabou afetando o seu condicionamento físico. Toda semana, o pessoal do Flamengo fazia uma videoconferência com ele, ou para conversas com psicólogo e nutricionista, ou para a realização de exercícios físicos. Até que as academias reabriram e pudemos levá-lo, para que não ficasse completamente parado”, revela.Até que no mês de setembro, o Trieste entrou em contato com a família, para que Matheus pudesse voltar aos treinamentos com bola. “Foi a melhor notícia que poderíamos ter recebido, depois de tantos meses de angústia. Como havia uma vaga para a faixa etária dele, o Rafael nos ligou e o levamos ele para Curitiba no dia 19 de setembro. Ele está morando no clube e, quando puder voltar ao Flamengo, já estará no mesmo nível de quando voltou de lá, no início do ano, por conta da pandemia”, enfatiza Roseli. Foi a melhor notícia que poderíamos ter recebido, depois de tantos meses de angústia. Como havia uma vaga para a faixa etária dele, o Rafael nos ligou e o levamos ele para Curitiba no dia 19 de setembro. Por tudo o que vem acontecendo, o orgulho da família é evidenciado, na perspectiva de que o jovem possa atingir todos os seus objetivos, dentro do futebol. “Torcemos e acreditamos muito nele, por isso, estamos investindo na sua carreira. Para nós, estas conquistas são a realização de um sonho. Claro, ele ainda é novo e possui muito tempo para poder crescer dentro do esporte, afinal, o caminho é longo. Mas cada passo que se dá, é uma etapa que se supera. Temos conversado muito com ele, principalmente, com relação à dedicação aos treinos, ao estudos e, principalmente, que nunca perca a humildade. O respeito é uma porta que se abre para as oportunidades e, com certeza, elas vêm surgindo na vida do nosso filho”, finaliza.
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Um sonho de menino, uma realização de adolescente
Matheus Felipe Peyerl ganhou uma oportunidade no Flamengo, por meio do Núcleo de Captação, localizado em Curitiba (PR).
Por Jornal de Pomerode / Esporte
Publicado em 17/06/2019 09:18d263e7ae68b0873b2bdb48c919b58245.jpegFoto: -Matheus Felipe PeyerlDivulgação
“A paixão pelo futebol surgiu desde criança. Ele não podia ver uma bola, que tinha chutá-la, até mesmo dentro de casa, tanto que chegou a quebrar alguns utensílios, mas isso faz parte”. Este é um relato comum a muitos meninos brasileiros, que sonham em jogar futebol. No entanto, este é diferente, pois foi feito por Roseli Luiza Luetzow, mãe de Matheus Felipe Peyerl, 11 anos, que desde a semana retrasada, integra as categorias de base do Clube de Regatas do Flamengo.
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O menino ganhou esta oportunidade por meio do Núcleo de Captação, localizado em Curitiba (PR), no qual, vinha realizando testes desde o fim do ano passado. “Ele já estava morando na capital paranaense. E num fim de semana, quando fomos visitá-lo, justamente pelo fato dele ter sentido saudade de casa, é que veio a notícia. Naquele sábado, dia 18 de maio, fomos informados que ele iria para o Rio de Janeiro, pois o coordenador das categorias de base do clube carioca, Rodrigo Nunes, o queria treinando lá, juntamente com outros três meninos”, relata a mãe.Só que a trajetória do pequeno grande goleiro pomerodense, no futebol, começa muito antes, como já relatado no início da matéria. Só que não na posição que o levou para um dos maiores clubes do Brasil. “Desde pequeno, o Matheus sempre gostou de futebol, tanto que ele começou jogando Futsal, no Floresta. Só que na linha. Onde ele era convidado, participava, como em torneios no Formigueiro e na Associação Müller, além da Escolinha do Botafogo e do Água Verde”, diz Roseli.
Foto: Divulgação
Mas, um dia, devido a um conselho dos pais, a vida do garoto começou a mudar. “O pessoal elogiava muito e via um grande potencial nele, só que, pelo fato de o time ter perdido alguns jogos, isso acabou o desanimando. Então, eu e o meu marido conversamos com ele, para que tentasse ir para o gol, pois na linha havia muita ‘concorrência’. No começo, ele ficou relutante, mas, no fim, acabou aceitando”. E foi justamente num dos torneios disputados na Müller, que ele teve a oportunidade de atuar na futura posição. “Como o time não tinha goleiro, pediram para o Matheus ‘quebrar esse galho’. E ele foi muito bem. Naquele dia, o Spaca Blu também participou do torneio e os coordenadores o convidaram para treinar em Blumenau”, destaca a mãe. AVALIAÇÕESNo período em que atuou no Spaca Blu, sua dedicação e talento chamaram a atenção de grandes clubes. Em agosto de 2018, ele foi chamado para fazer uma avaliação no Fluminense, juntamente com outros meninos do time. “Ele ficou 15 dias por lá e foi muito bem. Quando voltou, continuou os treinamentos e, em outubro, fez novas avaliações, desta vez, no Núcleo de Captação do Flamengo, em Curitiba. Após mais uma semana, ele voltou para cá, retornando a Curitiba, em dezembro, quando ficou por mais sete dias”, conta Roseli.No mês de janeiro, uma nova chamada, mas desta vez, com um ingrediente diferente. “O meu marido ficou com ele lá, durante uma semana, quando pediram para que fosse embora, pois queriam ver como o Matheus iria reagir fora do ambiente familiar. E não é que ele se saiu bem? Nós é que ficamos com o coração apertado, de saudade. Mas, ele estava nas mãos de pessoas maravilhosas, o que nos deixou mais tranquilos”. O INCÊNDIO NO CT NINHO DO URUBUSó que, neste período, um acontecimento trágico quase colocou o sonho de seu filho abaixo. O incêndio que matou 10 pessoas, no CT Ninho do Urubu, ocorrido em 08 de fevereiro, abalou a todos, principalmente, por um dos garotos ser conhecido de Matheus. “Estava tudo preparado para ele morar no alojamento, em Curitiba, quando houve o incêndio. Nós ficamos muito chocados, porque um menino que treinava junto, acabou falecendo. Era o Gedinho (Gedson Beltrão dos Santos Corgosinho), que estava há apenas dois dias no CT. Ficamos muito sentidos porque, como foi com ele, poderia ter sido com nosso filho”.Roseli também conta que, por conta de tudo isso, as atividades no Núcleo de Captação foram suspensas e os meninos voltaram para suas casas. “No tempo em que ficamos com ele, em Pomerode, conversamos muito a respeito do que aconteceu e chegamos à seguinte conclusão: foi uma fatalidade, e isso não pode impedir ninguém de realizar o seu sonho. Muitas pessoas me perguntavam se teríamos medo de mandar o Matheus de volta, e eu respondia que não. Deixei nas mãos de Deus”.Quando os trabalhos foram reiniciados, o jovem voltou para lá, no dia 18 de março. E naquele fim de semana em que a notícia foi dada, a vida de toda a família tomou um novo rumo. Pouco mais de uma semana depois, todos foram ao Rio de Janeiro, de carro - graças a um amigo, que conhecia a região -, para conhecer a estrutura do CT Ninho do Urubu. “A primeira imagem que temos do Rio é a da violência, mas tivemos uma viagem tranquila. Lá, resolvemos coisas cotidianas, como alugar uma quitinete para os dois e arrumar uma escola para o Matheus. Também fomos até o CT antigo dos profissionais, que tem refeitório, consultório médico, academia e piscina. E grande parte disso poderá ser usufruída por ele”. A NOVA VIDAVilmar Peyerl, pai do menino, vai acompanhar o filho até que ele atinja a idade necessária para poder ficar no alojamento, que é 14 anos. “Também pela questão da distância. E como ele está aposentado, o Matheus se sente mais seguro, afinal, se trata de um menino de 11 anos. Eu por enquanto, vou ficar por aqui, para cuidar da minha mãe”, enfatiza Roseli.Para o pai, apesar de todas as dificuldades, vale a pena enfrentar tudo isso, em nome dos filhos. “Foi difícil tomar essa decisão, mas, para o futuro deles, temos que tomar atitudes, para que não nos arrependamos depois. É triste ficar longe de parte da minha família, que é a coisa que mais amo no mundo, mas vamos nos acostumando”, comenta Peyerl.
Pai e filho vivem no Rio de Janeiro - Foto: Divulgação
Já para o jovem, toda essa mudança ainda está sendo assimilada. “Quando me apresentei, fiquei com muita vergonha, mas consegui me acostumar. Todo o grupo me recebeu muito bem, tanto técnicos, quanto jogadores. E eles me incentivam a cada dia”.Ele acrescenta que a sua rotina, é totalmente diferente do que vivenciava em SC. “Eu estudo, pela manhã, na Escola Municipal Frei Gaspar, e, à tarde, treino. Às terças e quintas-feiras, os trabalhos acontecem no Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes), que pertence à Marinha do Brasil e fica distante 40km da nossa casa. Já nas quartas e sextas-feiras, eu treino no CT do Flamengo, junto com a categoria Sub 12”, destaca.O pomerodense também ressalta que nunca havia imaginado isso. “Quando comecei a jogar futebol, não levava a sério. Mas, agora, eu tenho orgulho de mim mesmo, por tudo o que consegui e estou vivendo. Tanto que, daqui a 10 anos, eu me vejo atuando pelo profissional do Mengão”, fala, com propriedade.Essa determinação e amor pelo esporte vem de berço. “Ele sempre falou que queria jogar no Flamengo. Lá em casa, todos são flamenguistas e minha filha também é amante do esporte e sempre procuramos os incentivar para esse lado, pois a prática esportiva tira o jovem das drogas, da bebida e da criminalidade”, comenta a mãe.E apesar da distância e da saudade, tudo tem um propósito. “Ele estando lá, eu posso colocar minha cabeça no travesseiro e ter a certeza de que não está nas mãos de pessoas estranhas. E que, principalmente, está muito feliz. A gente paga um preço alto pelo sonho dos filhos, mas vale a pena”, finaliza Roseli, com orgulho.


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Data: 26/10/2020
Fonte: LPD-JP
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