Voltando às atividades. Goleiro de Pomerode, integrante das categorias de base do Avaí, retoma a rotina, após quase um ano em casa. Por Jornal de Pomerode-Esporte-Publicado em 29/01/2021 Como todos sabem, o ano de 2020 foi muito prejudicado pela pandemia do novo coronavírus, em todos os setores. O futebol, apesar de ter retomado as atividades, no campo profissional, também teve algumas perdas. A Covid-19 prejudicou, principalmente, os atletas das categorias de base, que não puderam ter suas competições realizadas. Foi o caso do jogador do Avaí, o pomerodense Bruno Rodrigues Milchert, que permaneceu em casa desde março do ano passado e só retornou à Capital no último domingo, 24 de janeiro, para reiniciar o seu período de treinamentos. “Foi um ano difícil, praticamente perdido em relação ao futebol. O clube liberou os atletas no mês de março e eu encontrei dificuldades para me manter em forma. Por exemplo, aqui não consegui treinar com bola e só fiz atividades em academia. Por outro lado, pude passar um bom tempo com a minha família”, destaca.Integrando, desde abril de 2018, as categorias de base do clube de Florianópolis, o goleiro de 16 anos, relata que não vê a hora de participar de algum campeonato novamente. “Estou ansioso. As minhas expectativas são as melhores, quero recuperar meu ano perdido. Mas, por enquanto, não há nenhuma competição programada”. Devido ao ano “sabático”, Bruno está se readaptando à rotina de treinamentos. “Ainda não estou acostumado, afinal, voltei faz menos de uma semana. Mas como já conheço a rotina, logo me acostumo de novo. Aqui é muito bom, o clube possui uma ótima estrutura, também, nas categorias de base, com excelentes profissionais, como equipe de treinadores, médicos e psicólogos. Tanto que, neste período que estou aqui, mudei a minha postura, evolui tecnicamente, amadureci e aprendi a ser mais independente”, frisa.E para que isso acontecesse, o apoio da família sempre foi fundamental, em sua vida. “Todos me apoiam, dão conselhos, fazem tudo por mim. Eles, além do Sigfrid Hornburg, Francis Ludwig, Egberto Schöfer e meu empresário, Christian Neis, são o meu suporte. Acredito que ainda tenha muita coisa para acontecer na minha carreira, com muito ‘chão’ pela frente, e cada vez mais, as dificuldades vão aumentar, o que vai exigir ainda mais dedicação. Mas com os pés no chão, vou continuar trabalhando para melhorar e, quem sabe, quando surgir uma oportunidade, literalmente, irei agarrá-la. Meus planos para os próximos anos são me profissionalizar no Avaí e ter uma oportunidade no time principal, para que eu possa me efetivar no clube”, conclui.
